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Tá, eu sei que a língua tá errada, mas eu não sei falar gaélico e já tô enjoada do inglês (hum, só pra dizer que sou phyna!) Mentira gente, é que eu acho que nenhuma língua expressa melhor o amor que o francês (por favor, não me apedrejem, essa é minha opinião, vocês são totalmente livres pra achar que não é). Enfim, Dublin é LINDA, as pessoas são muito amáveis (já me ofereceram ajuda várias vezes – eu devo parecer uma perdida de carteirinha mesmo HUAuhAHUHAU).

O dia começou hoje com o café da manhã tradicional irlandês (tá, foi um QUASE tradicional, porque eu não consigo comer chouriço, linguiça e feijão no café da manhã, mas rolou um bacon, um bolinho de batata e ovos mexidos, além do chá inglês e de scoonies – que eu já expliquei o que é em outro post aqui do blog).

Partindo pra conhecer a cidade, peguei aquele ônibus de turismo que eles chamam de hop on-hop off (que você pode saltar no ponto turístico que quiser e depois pegar o ônibus de novo). Conheci vários lugares dessa cidade adorável dentre as quais posso citar: o centro turístico,  o Temple Bar, o Dublin Castle, incluindo a Chester Beatty Library, o Guinness Storehouse (um must go de quem vem aqui!), a Graffon Street, passeio pelo Phoenix Park, fui no National Museu e terminei o dia na Penneys (Primark irlandesa) na O’Connel Street, de onde peguei o ônibus de volta pra hospedagem. Isso tudo eu fiz das 9h às 18h, passeando bastante, tirando muitas fotos e sem parar para comer (só pra tomar uma pint – 500 ml aproximadamente – oferecido no bar com vista panorâmica no último andar da Guinness Storehouse).

A primeira parada que eu fiz foi no centro turístico e na loja Carrolls pra comprar os souvenirs. Fiquei doida na loja com vontade de comprar tudo pra dar de presente pra todo mundo. Infelizmente os problemas de orçamento, e principalmente de espaço, fizeram eu me conter (ou felizmente né). De lá segui pro Dublin Castle, que infelizmente tava fechado, mas a viagem não foi perdida porque nos terrenos do castelo fica uma biblioteca com uma exposição maravilhosa que só deu tempo de dar uma olhada rápida (de 1 hora e meia aproximadamente!). Tirei fotos então do Temple Bar que é ali pertinho e também da prefeitura, que fica bem ao lado. Dando continuidade eu fui pra Guinness Storehouse onde gastei a maior parte do dia pra conhecer o processo de fabricação da Guinness e pra prová-la. De lá, morta de cansada de tanto caminhar, dei uma parada também rápida no fabuloso Museu Nacional com coleções tão diversificadas e ricas que vão desde pratarias, a armas e uniformes de guerra (da independência irlandesa, principalmente), até moedas. Um deslumbre, Depois de tanto andar (o ônibus também para de circular as 18h, eu voltei ao ponto de partida).

Ainda faltaram conhecer vários pontos turisticos, mas infelizmente não vou ter mais muito tempo. Amanhã, entretanto, a Christ Church Cathedral e a St. Patrick’s Cathedral são um must go! São lindas por fora, mas não deu tempo pra visitá-las hoje! Se eu tivesse tempo eu iria também ao zoológico e ao Phoenix Park (que tem 172 hectares oO, maior que o Hyde Park em Londres).

Depois de um mês de trabalho intensivo, é hora de dar uma fugidinha pra um congresso e de quebra conhecer a República da Irlanda, ou melhor, a capital Dublin. A viagem foi tranquila, fora o fato de eu precisar carregar tudo em uma única mochila (imagina o tamanho que a pobrezinha não ficou né!). A Ryanair foi super pontual, achei estranho que, diferentemente de todas as companhias com as quais eu já voei, cada um escolhe o lugar que quer, não é pré-reservado. A fila da imigração para cidadãos não europeus tava bem pequena e o cara da imigração foi super tranquilo, e não foi desagradável (na maioria das vezes eu me sinto uma intrusa). Como o dono do Bed and Breakfast que eu fiquei me deu instruções muito detalhadas, resolvi vir de ônibus mesmo, pra economizar o $$ e fui super tranquilo. Até eu descer do ônibus: como boa desorientada que sou, demorei cerca de 45 minutos pra achar o Bed and Breakfast que fica a menos de 5 minutos do ponto de ônibus oO. Daí fui perguntando até que depois de muito zanzar, resolvi ter a brilhante ideia de cruzar a rua e achei o lugar super fácil.

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Dublin é um amor, meio parecida com a Inglaterra, por enquanto (inclusive os motoristas dirigem na mão contrária da brasileira também). As pessoas foram realmente amáveis: uma senhora na rua percebeu que eu estava perdida, perguntou se eu queria ajuda, bateu na porta da casa de uma senhora para perguntar o número (porque eu procurava o número 67, mas as casas pulavam de 66 para 68 e o 67 fica no começo da quadra no sentido contrário do bloco). O motorista do ônibus não aguentava mais me ouvir perguntar se eu já tinha chegado no ponto certo, mas mesmo assim me avisou quando eu cheguei.

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Eu nunca tinha ficado em um Bed and Breakfast antes. O esquema é assim: aqui é uma casa de uma família, mas em uma parte da casa há quartos (muito confortáveis, diga-se de passagem) para hóspedes. É um estilo muito semelhante a uma pousada, na verdade, só o nome que é diferente, eu acho. O dono daqui foi super receptivo, me trouxe pro meu quarto, me ofereceu um chá e além do chá me serviu também tipo um folhado com frutas e geleia (deliciosa) e margarina pra acompanhar. Salvou meu estômago porque eram 18h e eu só tinha o almoço no estômago.

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Pra terminar a noite fui no Tesco (que igual arroz de festa, tem em tudo quanto é canto no Reino Unido e na Irlanda também) comprar uma jantinha e uns produtos de higiene que não deu pra trazer na mala e agora vou planejar o roteiro de amanhã, que provavelmente deve envolver aqueles ônibus de turismo em que você circula a cidade toda e desce onde interessar.


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